ABECE participa do VII Construbusiness, que debaterá habitação e infra-estrutura
Novembro/2008

Evento que reúne representantes e empresários da construção civil para debater a situação atual e buscar a otimização do setor, o Construbusiness traz esse ano os temas habitação e infra-estrutura como pilares da discussão.

Nessa edição, o objetivo central é identificar os parâmetros gerais para a implantação de políticas que viabilizem a construção de um ambiente comum à execução do Plano Nacional de Habitação (PlanHab). O programa foi criado em 2007 pelo Governo Federal por intermédio da Secretaria Nacional da Habitação.

Na oportunidade, o Departamento da Indústria da Construção (Deconcic) da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) - organizador do evento - apresentará um projeto de base do Plano Nacional de Infra-estrutura (Planinfra).

No projeto estão inseridos planos como de energia (PNE), Logística e Transporte (PNLT), o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e a Política Nacional de Saneamento que têm objetivo de aperfeiçoar o desenvolvimento da cadeia.

As inscrições já podem feitas por meio do site http://www.fiesp.com.br/construbusiness. O VII Construbusiness ocorre no dia 1º de dezembro, das 8 às 12 horas, na sede da Fiesp (Av. Paulista, 1.313 - São Paulo - SP).

O presidente da ABECE eng. Marcos Monteiro marcará presença no evento, uma vez que a Associação participa da UNC (União Nacional da Construção), movimento criado em 2006 por mais de 100 entidades da cadeia produtiva da construção com o objetivo de propor ao governo políticas de investimentos que venham repercutir positivamente na expansão da infra-estrutura, habitação e áreas de interesse social.

Mercado aquecido

Segundo estimativa realizada pela LCA, com dados do IBGE, o produto interno bruto da indústria da construção apresentou forte aceleração no primeiro semestre de 2008 (10,75%) em relação ao mesmo período de 2007 (4,85%). De acordo com o estudo, em 2004, a construção foi a atividade industrial com maior número de empregos diretos no país (5,6 milhões de vagas) seguido da atividade industrial ligada a alimentos e bebidas (2 milhões de vagas) .

Em 2008, o nível de utilização da indústria da construção atingiu quase 90% o que exalta a necessidade de projetos e verbas que desenvolva a capacidade instalada e sua sustentabilidade. Esta é uma forma de evitar a inflação provocada pelo aumento dos preços de produtos.