O PAÍS REAL DOS ENGENHEIROS
O artigo do colunista Fernando Bonassi, publicado no dia 6 de fevereiro e intitulado
O país dos engenheiros, é um exemplo de que palavras também podem se transformar em artilharia pesada, especialmente quando empregadas em sentido genérico contra toda uma classe que se encontra acuada, questionando os erros e buscando respostas para os fatos recentemente ocorridos.
Esse “canteiro maneiro para os sonhos de grandeza e deleite das empresas e investidores empreiteiros” não é o palco onde atua a imensa maioria dos engenheiros. Aos que conhecem ou convivem com um engenheiro e suas jornadas de trabalho sempre dilatadas, os finais de semana longe da família, a busca incessante pela melhor solução, a necessidade constante de atualização, contarão de maneira mais adequada essa realidade.
Os Engenheiros que não aceitam o país que “esconde tesouros enterrados em malas de dinheiro” e a ABECE, representando parcela desses profissionais, entendem que os grandes avanços conquistados pela engenharia na busca da melhoria da qualidade de vida das pessoas, confirmam a correção de sua atuação. Imaginem um mundo sem os avanços conquistados pela Engenharia!
Os erros ocorridos, os objetivos desvirtuados e os interesses escusos devem ser expostos, estudados e julgados pela sociedade, para que não voltem a ocorrer. “Engenheiros agiotas” existem e esta qualificação não é exclusiva desta profissão, mas estes não possuem mais o idealismo, não são movidos pela paixão que conduz aos grandes avanços da engenharia e não podem mais ser chamados de ENGENHEIROS!
José Roberto Braguim
Presidente da ABECE (Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural)
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